Timosina: O hormônio desconhecido
- Rafael Rumanski e Rafael Simoes MT
- 8 de ago.
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O corpo humano é considerado por muitos a “máquina perfeita”, com suas células e órgãos especializados em funções essenciais para a vida humana. Alguns dos componentes mais importantes do nosso corpo são os hormônios, substâncias químicas com funções de mensageiras químicas, produzidas pelas glândulas endócrinas, as quais, por sua vez, possuem como função a secreção dessas substâncias na corrente sanguínea, a fim regular as respostas fisiológicas e bioquímicas do organismo.
De onde vem a Timosina?
A Timosina é um exemplo de hormônio peptídico, sendo formada por cadeias de aminoácidos e produzida por uma das glândulas menos conhecidas do corpo humano: o Timo. Tal órgão é composto por duas partes, chamadas de lobos, sendo que cada uma delas possui um córtex e uma medula, que são conectados por um istmo. O timo é mais ativo na infância e juventude, diminuindo suas ações com o passar dos anos, ao mesmo tempo que reduz de tamanho, em comparação a outros órgãos vitais do corpo humano.
Quais são as funções da Timosina?
Inicialmente, a Timosina é um hormônio que principalmente estimula a maturação de linfócitos T, que possuem seus precursores localizados no córtex, advindos da medula óssea e chegando à glândula pela corrente sanguínea que a irriga, sendo também no córtex que eles amadurecerão até serem lançados na corrente sanguínea.
Outras funções do timo são a modulação, ou seja, a regulação hormonal da hipófise, do hipotálamo, das glândulas suprarrenais e as gônadas (testículos ou ovários, a depender do sexo biológico do indivíduo). Além disso, a Timosina possui como última função, tão importante quanto as outras, a neutralização dos efeitos de níveis de cortisol altos, como ganho de peso, alteração do humor fraqueza muscular e dos ossos, pressão alta, aparecimento de manchas na pele, alteração no ciclo menstrual (para o sexo feminino), entre outros sintomas. Por fim, a Timosina também atua na neutralização dos efeitos de níveis de cortisol baixo, que são perda de apetite, cansaço, pressão baixa, perda de peso, dor abdominal, hipoglicemia, entre outros sintomas prejudiciais.
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