Renascimento: os humanistas
- Cristian Michelini, Júlia Passos e Sofia Amaral - 2º ML
- 26 de set.
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O humanismo foi um movimento filosófico e cultural que surgiu na Europa durante o século XIV, sendo a base ideológica do Renascimento. Ele priorizou a razão sobre a fé e valorizou o ser humano como agente de mudança e criação, inspirado pela cultura e filosofia greco-romana.
Para os humanistas, somente com a ordem era possível chegar à harmonia. Desta maneira, surge o antropocentrismo, em que o homem estaria no centro do universo. A religião não foi abandonada, nem deixou de fazer parte da vida dos indivíduos, no entanto, o homem passou a se ver como protagonista da história, dotado de inteligência e capaz de mudar seu destino.
Assim, o homem do renascimento não aceita as verdades pré-concebidas, pois tudo deve ser provado pelo meio da experimentação. O empirismo é uma corrente filosófica que defende que o conhecimento é adquirido principalmente através da experiência sensorial. Os empiristas argumentam que a observação, junto a testes, são fundamentais para a construção do saber, em contraste com o racionalismo. Os racionalistas acreditam que o conhecimento verdadeiro provém da razão e não da experiência sensorial. Eles argumentam que as ideias são inatas e que a lógica e a dedução são fundamentais para a compreensão do mundo.
O empirismo e o humanismo são conceitos filosóficos que, embora inter-relacionados, têm abordagens distintas. O empirismo é uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma consequência dos sentidos. O humanismo, por outro lado, é uma filosofia moral que coloca os humanos como principais e é uma perspectiva comum a uma grande variedade de posturas éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas.
Os filósofos humanistas, como Giannozzo Manetti, valorizavam a experiência terrena do homem. Para ele, o ser humano era um animal racional, dotado de inteligência e sagacidade. Lorenzo de Médici foi um importante patrono das artes e letras, apoiando figuras como Michelangelo e Botticelli, e promovendo a educação como um meio de elevar a humanidade. Sua visão humanista e seu mecenato foram fundamentais para o desenvolvimento cultural de Florença. Nicolau Machiavelli foi um filósofo, teórico, pensador político, historiador, diplomata, músico e escritor do Renascimento. Machiavelli defendeu o absolutismo e a austeridade por parte de um governante quando necessário. Sua obra "O Príncipe" é um exemplo de como ele abordou a política e o governo como realmente são, e não como deveriam ser, sendo um manual para os governantes sobreviverem no poder e a conservação do Estado em uma cidade.






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