"A morte e o sentido da vida na filosofia".
- Filipe Bom Sucesso
- 21 de nov.
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A filosofia aborda a morte e o sentido da vida mostrando que a finitude da existência pode ser o que confere propósito e valor à vida, pois a consciência da mortalidade nos incentiva a viver de forma mais plena e a buscar a excelência, em vez da mediocridade. Porém a concepção sobre a morte se diverge entre os filósofos em correntes: niilistas e não niilistas.
Para os niilistas, a morte é vista como a nadificação, o fim absoluto da existência e da consciência humana, sendo, portanto, a extinção da possibilidade de gozo de bens terrenos e de sensações humanas. Filósofos como Epicuro e Jean-Paul Sartre, seguem tal corrente e afirmam que “a morte é o fim completo”.
Já os não niilistas, a morte, mesmo sendo o fim da individualidade física, não é o fim completo em um sentido mais amplo, mas a libertação da essência intima do ser. Portanto defendem a existência da alma e de uma “vida” pós morte. Os pensadores que contribuíram para esta corrente são: Arthur Schopenhauer, Sócrates e Platão, etc.
A morte é quem dá sentido à vida na filosofia, porque sua finitude e escassez, a tornam valiosa, forçando a reflexão sobre o valor do tempo e as escolhas que fazemos. Ao reconhecer o fim, o ser humano é impulsionado a viver de forma mais consciente e a buscar um firme propósito, pois a consciência da mortalidade nos liberta de preocupações supérfluas e nos incentiva a usar o tempo que temos de maneira mais significativa.





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