O papel da serotonina no funcionamento dos antidepressivos
- Leandra Rosa e Marcela Scoffield - 2º ML
- 24 de out.
- 1 min de leitura
Os antidepressivos são medicamentos usados para tratar transtornos como depressão e ansiedade, e sua ação está fortemente ligada ao neurotransmissor serotonina. A serotonina é uma substância química que atua na comunicação entre os neurônios e está relacionada ao controle do humor, sono, apetite e bem-estar. Apesar de muitas vezes ser chamada de “hormônio da felicidade”, ela vai muito além disso: também participa de processos como a digestão, o controle da temperatura corporal e o funcionamento do sistema nervoso em geral.
Os antidepressivos mais comuns são os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Eles funcionam impedindo que a serotonina liberada pelos neurônios seja rapidamente reabsorvida, o que faz com que ela permaneça ativa por mais tempo, aumentando sua disponibilidade no cérebro e ajudando a equilibrar o humor.
Há também medicamentos que agem sobre a serotonina e outro neurotransmissor, a noradrenalina, os chamados inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN). Esses fármacos aumentam os níveis de ambos os neurotransmissores, o que pode melhorar a disposição, o foco e reduzir a sensação de cansaço mental.
Embora o efeito químico comece logo após o uso, a melhora dos sintomas costuma aparecer apenas após algumas semanas, pois o cérebro precisa de tempo para se adaptar às novas condições.






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