Felicidade: Como alcança-la segundo a filosofia
- João Pedro e Késia Dias - MC
- 4 de jul.
- 2 min de leitura
Na nossa vida, vivemos sempre almejando a felicidade, buscando meios de alcançá-la. Dessa maneira, a filosofia desde os seus princípios buscou meios de mostrar e explicar como se busca e como se chega à verdadeira felicidade.
Diversos pensadores ao longo da história, como Aristóteles, Epicuro, e os Estóicos, refletiram sobre esse ideal, propondo diferentes caminhos para atingir a chamada eudaimonia.
As escolas helenísticas, por exemplo, tinham como principal preocupação a felicidade do indivíduo, portanto diversas reflexões vieram delas. Começando pelo epicurismo, fundada por Epicuro, o caminho para a vida feliz era a busca do prazer moderado e a ausência da dor física e emocional. Bem diferente disso, os estoicistas acreditavam que a chave para a felicidade residia em aceitar com serenidade as circunstâncias externas usando a apatia, não no
sentido de indiferença emocional, mas como a capacidade de não ser afetado emocionalmente. Portanto, com base nessas reflexões, a busca pela felicidade não se mostra simples, mas se demonstra como um desafio pessoal para que consiga chegar a um ponto de aceitar a realidade e aprender a lidar com ela.
Outra escola importante desse período foi o ceticismo, que via na suspensão do juízo o caminho para a tranquilidade da alma. Para os céticos, como Pirro de Élis, a impossibilidade de se alcançar certezas absolutas levava o ser
humano à angústia, e por isso era necessário abster-se de opinar sobre a realidade, alcançando assim a ataraxia, um estado de paz interior.
Concluindo, a filosofia antiga nos mostra que, mesmo que existam diferentes caminhos para se alcançar a felicidade, todos eles exigem autoconhecimento, equilíbrio e reflexão sobre a vida. As ideias do epicurismo, do estoicismo e do ceticismo mostram que não existe uma fórmula única para ser feliz, mas sim um processo pessoal de aprendizado e adaptação à realidade. Como seres humanos, podemos aprender com esses pensadores que a felicidade não está apenas nas coisas externas, mas principalmente na forma como lidamos com
nossos pensamentos, emoções e escolhas no dia a dia.
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