Efeitos mutagênicos dos agrotóxicos no DNA humano e ambiental
- Leandra Rosa e Marcela Scoffield - 2º ML
- 14 de nov.
- 1 min de leitura
Os agrotóxicos, amplamente utilizados na agricultura moderna para aumentar a produtividade e controlar pragas, trazem consigo um risco menos visível porém profundo: a alteração do material genético de seres vivos. Estudos de biomonitoramento mostram que pessoas que manipulam ou vivem próximas a essas substâncias apresentam níveis elevados de dano ao DNA, incluindo quebras de fita, micronúcleos e aberrações cromossômicas. Esse dano genético, por sua vez, pode evoluir para mutações (mudanças permanentes no genoma) que comprometem a função celular, aumentam o risco de câncer ou mesmo afetam as futuras gerações em organismos expostos.
Os mecanismos pelos quais os agrotóxicos provocam mutações são variados: reações diretas com o DNA, formação de radicais livres que atacam o material genético ou interferência nas enzimas responsáveis pela reparação do DNA. A intensidade desse impacto depende da duração e da intensidade da exposição, da combinação de compostos químicos empregados e das condições de proteção dos trabalhadores ou populações expostas. Em contextos onde o controle de segurança é precário, onde não se usam equipamentos de proteção ou há aplicação indiscriminada, os sinais desse dano começam a surgir de maneira mais clara.






Comentários