Crise da verdade absoluta e Descartes
- Cristian Michelini, Júlia Passos e Sofia Amaral - 2º ML
- 22 de ago.
- 2 min de leitura
O Pós-modernismo teve seu início nos anos 60, logo após a Segunda Guerra Mundial. Com um pensamento oposto ao modernismo, idealizando um conjunto de tendências artísticas que excediam a liberdade criadora e o rompimento com o passado. Também, o movimento chegou ao Brasil com algumas mudanças, como a valorização do indígena brasileiro e o nacionalismo ufanista.
Além disso, o Pós-modernismo surgiu junto à globalização, trazendo a combinação de várias tendências, por exemplo, as artes (plásticas, arquitetura, literatura), filosofia e política. Esses movimentos levavam o pensamento de ruptura com a ideia linear da era modernista, possuindo características únicas. Assim, usando intertextualidade, ironia, humor, crítica, metalinguagem, autoconsciência, autorreflexão e individualismo como ferramentas.
Ainda assim, a pós-modernidade foi uma manifestação na filosofia sobre a verdade absoluta. O ceticismo defende ser preciso suspender o julgamento sobre crenças e fatos para que, dessa forma, surja a possibilidade de chegar ao conhecimento absoluto. Porém, seu principal problema foi a crise gerada pelo não estabelecimento de uma própria noção de realidade, uma vez que, não há uma base sólida para consolidar essa teoria.
Por fim, amplificando ao campo filosófico, pode-se perceber que a manifestação do pós-modernismo (crise da verdade absoluta) está diretamente ligada ao filósofo René Descartes. Nascido na França, em 1596, traz um método de análise cartesiano, em que, primeiramente, evidencia-se o que se procura, depois analisa-se, sintetiza-se e, deste modo, enumera-se as etapas para alcançar a certeza. Além disso, ele criou o método da dúvida, isto é, dúvida-se de tudo até chegar à verdade absoluta ou ao conhecimento verdadeiro, que é ‘’indubitável’’. Dessa maneira, Descartes obteve êxito ao chegar em uma verdade indubitável; a única verdade possível era sua capacidade de duvidar, reflexo de sua capacidade de pensar, assim sintetizando o “eu penso”. A partir disso, concluiu sua própria existência e, assim, idealizou a famosa frase “Cogito, ergo sum”, traduzida como “Penso, logo existo”. Com isso, traz uma possível solução para a manifestação da crise da verdade absoluta.

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