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Alimentos saudáveis ou não?

  • Letícia Dias e Luna Figueiredo - 2º MC
  • 3 de set.
  • 4 min de leitura

Letícia Dias - 2°MC


A Biotecnologia é uma área bastante diversificada, tendo sua divisão para

a agricultura de pecuária, com o melhoramento genético de plantas e animais, na saúde, voltado a edição genética, industrial ou alimentícia,com a alteração de alimentos e a Biotecnologia voltada ao meio ambiente, entre

outras classificações. Entre elas, o campo relacionado a alimentação é a base para todas as outras, assim iniciando na Antiguidade, com a técnica de fermentação de pães, queijos, iogurtes, vinhos e cerveja, método utilizado em

diversas épocas históricas, por diversos povos como os chineses, os sumérios, os babilônios e os egípcios, (entre 7.000 e 4.000 a.C.), o

cruzamento, de forma selecionada, com o intuito de obter alimentos mais produtivos e nutritivos, acontecia não apenas com a plantas, mas também com os animais, que eram cruzados como forma de adquirir animais com

características que eram mais favoráveis. O próximo avanço foi no século XVIII, que as bases para os processos biotecnológicos como conhecemos hoje começaram a ser construídas. Com auxílio de um grande pioneiro, Louis

Pasteur, que explicou de forma convincente, como ocorre o processo de fermentação, contribuindo com o desenvolvimento de medicamentos, trazendo um marco ao início de uma das áreas que compõem aBiotecnologia: a Microbiologia. A partir destes eventos, no século seguinte, iniciou-se a outras divisões da Biotecnologia.

Na área da Alimentação, está relacionada ao desenvolvimento de organismos geneticamente modificadas (OGMs), envolvendo a modificação genética de plantas para torná-las mais resistentes a pragas, a doenças e a condições climáticas adversas, reduzindo a necessidade de pesticidas e aumentando a eficiência do uso de recursos como a água e nutrientes. Em um mundo cada

vez mais populoso, requer um aumento contínuo por parte da produção agrícola. Tem de se adequar à crescente demanda por alimentos e insumos, nesse cenário, uma ferramenta essencial para atender a essa necessidade é a aplicação da biotecnologia na indústria. Trazendo uma infinidade de

benefícios, tornando o processo de produção agrícola muito mais eficiente e seguro.


Com o avanço da tecnologia, observa-se, diversos benefícios, que permite a criação de produtos mais nutritivos, com maior prazo de validade e com menor impacto ambiental. Alguns de seus benefícios são, aumento da produtividade agrícola, permitindo que desenvolvam variedades de plantas geneticamente modificadas (GM), com culturas com maior rendimento por área cultivada,

graças à resistência a pragas e doenças e à tolerância a condições ambientais adversas, como seca. Auxiliando na garantia da segurança. Redução do uso de agroquímicos, ou seja, uso de pesticidas, as culturas transgênicas resistentes a pragas diminuem a necessidade de aplicação de pesticidas químicos, reduzindo os custos de produção e o impacto ambiental associado ao seu uso e na saúde humana, Isso resulta em uma produção mais sustentável e na preservação da

biodiversidade. Na segurança alimentar, ao aumentar a produtividade e a resiliência das culturas agrícolas, a biotecnologia auxilia na garantia da segurança alimentar para uma população mundial em constante crescimento.

Melhorias na qualidade, assim, elas começam a produzir uma maior quantidade de compostos nutricionais relevantes para os seres humanos, reduzindo a formação de substâncias prejudiciais e aumentando a qualidade sensorial dos produtos e entre outros motivos. Alguns exemplos são, a soja resistente a herbicidas, que permite o uso de herbicidas que matam as ervas daninhas sem afetar a cultura. O milho Bt, que produz uma proteína tóxica para certos insetos, oferece resistência a pragas sem necessidade de pesticidas externos. E oalgodão Bt, que é semelhante ao milho Bt, confere resistência a insetos, reduzindo a dependência de tratamentos químicos.

Entretanto, ainda sim, existem, desvantagens e desafios, como as questões éticas no que diz respeito à utilização de organismos geneticamente modificados, por exemplo, dada a preocupação existente sobre o impacto na

biodiversidade e nos ecossistemas naturais. Somado a isso, existem as questões legislativas, dado que cada país possui uma legislação específica para o uso da biotecnologia na agricultura, o que dificulta a criação de estratégias de pesquisa e implementação global. Sobre as preocupações éticas e sociais

relacionadas à Biotecnologia são amplamente discutidas devido ao seu impacto direto na sociedade e no meio ambiente. O uso de organismos geneticamente modificados na alimentação levanta questões sobre segurança alimentar, sobre os impactos na saúde a longo prazo. Agora com impactos socioeconômicos, Por um lado, elas têm o potencial de aumentar a produtividade agrícola e de melhorar o acesso a alimentos mais nutritivos e resistentes a doenças. Por outro lado, a concentração do controle sobre as tecnologias biotecnológicas nas mãos de poucas empresas reforça desigualdades econômicas e sociais,

marginalizando pequenos agricultores e aumentando a dependência de sistemas agrícolas intensivos e padronizados.

Portanto, a biotecnologia é bastante diversificada e dividida, com um de seus

campos, além de um dos principais e mais importantes áreas, por ter sido o ponto de partida. A pesquisa e desenvolvimento, pode ser um processo caro, o que dificulta a sua realização por países com menos recursos. Com tudo, tem que ter um equilíbrio entre razão e a impulsividade, ou seja, manter ordem e

harmonia, baseado nas minhas leis.

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