
Quando estamos estressados, nosso corpo entra em modo de alerta. Dois hormônios que fazem parte disso são a adrenalina e o cortisol, ambos produzidos pelas glândulas suprarrenais. Eles trabalham juntos, mas cada um tem uma função específica. Enquanto a adrenalina age rápido, preparando o corpo para reagir na hora, o cortisol ajuda a manter esse estado de alerta por mais tempo.
Assim que sentimos perigo ou tensão, a adrenalina entra em ação quase que instantaneamente. É ela quem nos dá aquela sensação de coração acelerado, respiração ofegante e energia repentina para agir.
Seus principais efeitos são:
Coração batendo mais rápido e forte
Respiração facilitada, graças à dilatação das vias aéreas
Pressão arterial elevada para melhorar a circulação
Liberação rápida de glicose, fornecendo energia extra aos músculos
Já o cortisol entra em cena mais lentamente. Ele entra em ação quando o estresse se prolonga, seja por um dia difícil, um período de sobrecarga emocional ou preocupações que se arrastam.
Esse hormônio tem um papel mais extenso, além de ajudar o corpo a lidar com o estresse, ele também regula nosso metabolismo, o sistema imunológico e até nosso ciclo de sono.
Seus principais efeitos incluem:
Aumento da glicose no sangue, para garantir energia contínua
Regulação do uso de proteínas, gorduras e carboidratos
Influência direta sobre o humor, a memória e a concentração
Em níveis equilibrados, o cortisol é indispensável. Mas, quando se mantém elevado por muito tempo, pode trazer efeitos negativos, como ganho de peso, insônia, cansaço mental e maior risco de doenças cardiovasculares.
Esses dois hormônios quando ficam no corpo por muito tempo, o que era um mecanismo de proteção pode começar a afetar nossa saúde física e emocional.