
O agronegócio é um setor econômico essencial para a sociedade, pois reúne uma ampla cadeia produtiva que envolve a agricultura, a pecuária, a indústria e o comércio. Ele não se limita apenas à produção no campo, já que também abrange a fabricação de insumos como sementes, adubos, agrotóxicos, máquinas agrícolas e até serviços bancários que financiam grandes produtores. O termo surgiu nos anos 1950, mas se popularizou na década de 1970, durante a Revolução Verde, quando houve uma forte modernização do campo. O agronegócio inclui ainda o extrativismo vegetal e a silvicultura (manejo de florestas com fins comerciais), além de setores que cuidam do armazenamento, transporte, distribuição e venda dos produtos agropecuários. As propriedades envolvidas são, em sua maioria, médias e grandes, com forte presença de monoculturas e alta produtividade. Isso se deve ao uso intensivo de tecnologias modernas, como Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), máquinas agrícolas, técnicas avançadas de cultivo e criação de animais, além de grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Assim, o agronegócio está presente nos três setores da economia: no primário, com a produção rural; no secundário, com as agroindústrias que processam os produtos no próprio campo; e no terciário, com a comercialização e distribuição dos alimentos. Essa estrutura complexa mostra o quanto o agronegócio é poderoso economicamente, embora também concentre renda e gere impactos ambientais e sociais que precisam ser analisados com atenção.