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O aumento da extrema-direita na política internacional

  • Luiz Guilherme e Rafael Bastos - MC
  • 28 de nov.
  • 2 min de leitura

A ascensão da extrema-direita nas votações ao redor do planeta se destaca como um dos acontecimentos políticos mais notáveis do cenário mundial contemporâneo. Tal

movimento ocorre, também, por crises financeiras, descontentamento com modelos

políticos consolidados, atritos culturais e discussões sobre proteção e deslocamento

populacional, que complicam a formação de acordos políticos mais amenos. Nos últimos anos, inúmeros países testemunharam triunfos ou forte expansão de partidos e personalidades com orientação ultranacionalista, conservadora e populista, transformando o panorama político mundial.

As consequências dessa progressão são consideráveis, visto que promovem

modificações diretas nas políticas domésticas e externas de nações cruciais. Em diversas situações, percebe-se a escalada das práticas migratórias, o incentivo a discursos nacionalistas e uma perspectiva mais reservada em relação a organizações internacionais, fortalecendo ainda mais os regimes de extrema-direita. Ademais, a polarização aumenta, prejudicando a coexistência política e diminuindo a aptidão para o diálogo entre diferentes grupos sociais. Em um pensamento geopolítico, a elevação da extrema-direita afeta também coligações, pactos comerciais e escolhas sobre temas como proteção mundial.

O recente triunfo, que ganhou mais visibilidade, o aumento de partidos de extrema- direita na Alemanha, a AfD (Alternative für Deutschland) e em nações europeias e americanas, que explicitam e confirmam este movimento global. Em certas situações, a alteração no poder tem sido promovida por campanhas baseadas em contestações à globalização, crescentes nacionalistas e anti-imigração. Essa reformulação política representa não apenas uma disputa eleitoral, mas um debate profundo sobre identidade nacional, soberania e o futuro da democracia.

Além disso, a presença crescente de governos com propósitos nacionalistas e conservadores gera tensões com potências tradicionais e instituições multilaterais, como a ONU, que defende valores como colaboração internacional e direitos humanos. Os interesses divergentes tornam o cenário mais complexo e dificultam ações coordenadas em questões globais.Portanto, o avanço da extrema-direita nas eleições globais representa uma virada nos

rumos políticos do século XXI. Esse avanço demonstra como transformações sociais

internas podem ultrapassar fronteiras, impactando a ordem internacional e exigindo da

comunidade global novos esforços para preservar a estabilidade, fortalecer a

democracia e construir soluções capazes de equilibrar segurança, identidade e

direitos fundamentais.

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