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RIR É RESISTIR

  • Vitória Dionísio e Isa Correia - 2º ML
  • 11 de jul.
  • 2 min de leitura

O nazifascismo foi uma das ideologias mais cruéis e destrutivas do século XX, responsável por milhões de mortes, perseguições e pelo agravamento das desigualdades sociais e raciais. Surgindo na Europa entre as décadas de 1920 e 1930, o fascismo italiano, liderado por Benito Mussolini, e o nazismo alemão, liderado por Adolf Hitler, representaram regimes autoritários que defendiam o nacionalismo extremo, a repressão da liberdade e o culto à personalidade. Ambos utilizaram a propaganda e o medo como instrumentos de dominação das massas e eliminação dos opositores.


Mesmo diante de um cenário tão trágico, a arte encontrou formas criativas de criticar esses regimes. Um exemplo brilhante disso é o filme O Grande Ditador (1940), dirigido e protagonizado por Charlie Chaplin. Na obra, Chaplin interpreta dois personagens: um ditador tirânico chamado Hynkel (paródia de Hitler) e um barbeiro judeu. Através do humor e da ironia, o filme faz uma crítica inteligente ao totalitarismo e ao preconceito racial. O ponto alto da narrativa é o discurso final, no qual o personagem clama por paz, liberdade e humanidade — uma mensagem poderosa diante do contexto de guerra.


Apesar de ser uma comédia, o filme nos leva a refletir sobre a gravidade do que o nazifascismo causou à humanidade. Chaplin usa o riso não para minimizar os horrores do regime, mas para expor seus absurdos e mostrar como a desumanização e o fanatismo político são perigosos. A crítica é construída com sensibilidade e consciência, demonstrando que o humor também pode ser uma ferramenta de resistência e educação. Assistir a O Grande Ditador é, portanto, mais do que ver um filme: é compreender, por meio da arte, a importância de combatermos toda forma de autoritarismo.


Em conclusão, é essencial estudar o nazifascismo para que não se repitam os erros do passado. Obras como O Grande Ditador continuam relevantes por sua capacidade de denunciar injustiças de forma criativa e acessível. Ao refletirmos sobre os discursos de ódio e a manipulação política que ainda existem hoje, percebemos que a luta por liberdade, igualdade e respeito continua sendo necessária. A arte, assim como a história, nos alerta: rir pode ser um ato de coragem quando o alvo do riso é a tirania.


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