A Copa de 2014 e seus impactos políticos no Brasil
- Henrique e Nathanael - MC
- 26 de nov.
- 2 min de leitura
A Copa do Mundo de 2014 marcou o Brasil não apenas como espetáculo esportivo, mas
como um evento profundamente político. A combinação entre altos investimentos públicos,
obras atrasadas e denúncias de corrupção estimulou debates sobre prioridades do Estado e transparência governamental. Nesse contexto, a realização do mundial passou a simbolizar tensões entre promessas de modernização e a realidade social brasileira.
Os impactos políticos da Copa ficaram evidentes nos protestos de 2013, quando milhões foram às ruas questionar os gastos bilionários em estádios enquanto serviços públicos permaneciam precarizados. Filmes como “Democracia em Vertigem” ajudam a compreender como esse período intensificou o desgaste das instituições e ampliou a polarização política no país. Assim, o evento esportivo tornou-se catalisador de insatisfações acumuladas, gerando efeitos que ultrapassaram o futebol e influenciaram diretamente o cenário político dos anos seguintes.
Ademais disso, a Copa do Mundo na qual o Brasil teve o privilégio de sediar no ano de 2014
foi uma oportunidade de camuflagem do falho sistema político que exercia o poder no país.
Segundo pesquisas da BBC News Brasil, a Copa do Mundo de 2014 foi considerada uma
“prova de eficiência”, e que após o torneio, o Brasil passou no teste: Para o governo
brasileiro, porém, os atrasos nessas obras de mobilidade urbana e infraestrutura – com
exceção dos estádios – não atrapalharam em nada a realização da Copa do Mundo porque não eram essenciais para ela.
Dessa forma, concluir que a execução da Copa no país foi um “passa-pano”, para os problemas reais em que o Brasil enfrentava, sejam eles políticos, sociais, econômicos ou de infraestrutura. O plano do governo sucumbiu já na preparação para o torneio de futebol. As
obras conviveram com atrasos que chegaram a ameaçar a participação de algumas sedes, caso
de Curitiba e da Arena da Baixada, do Athlético. E o orçamento dos estádios, financiados na
maioria por dinheiro público, explodiu, por exemplo





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