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Ouro negro em terra de areia e pólvora: como a riqueza do petróleo transforma o Oriente Médio em palco de poder e conflito

mai 30

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Desde o século XX, o petróleo tornou-se um recurso-chave e uma arma geopolítica. Nações que o possuem controlam o fluxo energético que alimenta indústrias, transportes e exércitos no mundo todo. E o Oriente Médio, nesse cenário, virou o epicentro de disputas entre países da região e também de potências globais. 


Um exemplo que se destaca é a guerra Irã-Iraque que foi um motivado por disputas territoriais, especialmente na região do estratégico Shatt al-Arab, rico em petróleo, além de diferenças políticas e religiosas entre o regime sunita secular do Iraque e a República Islâmica xiita do Irã. 


Outro exemplo é a invasão do Kuwait pelo Iraque em 1990. A tomada dos campos petrolíferos kuwaitianos por Saddam Hussein foi vista como uma ameaça direta ao equilíbrio do mercado energético. Uma aliança militar liderada pelos Estados Unidos respondeu com força, removendo as tropas iraquianas do Kuwait e assegurando o fluxo de petróleo para os países ocidentais.


Porém nem sempre o alvo é o petróleo em si, as vezes é a rota de escoamento. O Estreito de Ormuz, entre Irã e Omã, é o principal corredor de exportação de petróleo do Golfo Pérsico. Por ali passam diariamente milhões de barris. Qualquer ameaça de bloqueio ou conflito na região provoca impacto imediato no preço do barril, refletindo no mundo inteiro.


O petróleo não sustenta apenas economias, mas também regimes. Em muitos países do Oriente Médio, a receita petroleira financia governos autoritários e fortalece elites políticas, criando dependência econômica e resistência a reformas democráticas. Ao mesmo tempo, a presença de recursos naturais atrai interferência externa, alianças instáveis e guerras por procuração. 



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