O papel da juventude na construção de um mundo mais sustentável

A crescente degradação ambiental e o esgotamento dos recursos naturais colocam em risco a qualidade de vida das gerações futuras. Nesse cenário, destaca-se a importância da juventude como agente transformador na construção de um mundo mais sustentável. No entanto, apesar de seu potencial inovador e engajado, muitos jovens ainda enfrentam obstáculos para participar ativamente das decisões ecológicas. Dessa forma, é necessário discutir tanto o protagonismo juvenil nas pautas ambientais quanto os desafios que dificultam sua efetiva atuação.

Primeiramente, vale ressaltar que a juventude sempre esteve associada a movimentos de

mudança e ruptura, o que se reflete também nas lutas por justiça ambiental. Um exemplo

marcante é o filme “Wall-E” (2008), da Disney/Pixar, que retrata um futuro distópico em que o planeta Terra foi devastado pelo consumo excessivo e pela falta de responsabilidade ecológica. Na narrativa, apenas um robô e uma planta simbolizam a esperança de regeneração do mundo, um paralelo com os jovens da atualidade, que muitas vezes assumem sozinhos o compromisso de transformar o presente em nome do futuro. Assim como Wall-E cuida da

última planta com dedicação, inúmeros adolescentes e jovens adultos vêm liderando

campanhas de reciclagem, economia de energia e educação ambiental, demonstrando que sua participação é essencial para reverter os danos já causados ao meio ambiente.

Ademais, entender que o jovem possui obstáculos exigentes durante o processo de atuação é de extrema importância para discutir sobre o assunto. Greta Thumberg, jovem ativista sueca que batalha diariamente em prol de pautas que se relacionam também com o meio-ambiente, é uma prova de que jovens realmente possuem esse papel fundamental, mas que necessitam de um longo caminho para chegar ao objetivo ativista. Da mesma forma que Greta, inúmeros jovens podem trilhar o mesmo caminho que ela, que hoje influencia milhões de pessoas a seguirem o mesmo caminho que ela mesma construiu.

Assim, seguindo essa linha, é possível concluir que há uma grande dificuldade na ascensão

dos jovens no ativismo ambiental, mas que esse mesmo tipo de barreira não impede que eles

assumam papeis de protagonismo nesse tipo de problematização, gerando cada vez mais

inspiração a outros indivíduos da mesma faixa etária a seguirem o mesmo caminho de

revolução intelectual, social e ambiental.