Nas últimas décadas, as mídias sociais transformaram radicalmente a forma como os indivíduos se comunicam, compartilham experiências e constroem relações. Para os jovens, em especial, essas plataformas tornaram-se parte central da vida cotidiana. No entanto, ao mesmo tempo em que proporcionam oportunidades de conexão e expressão, as mídias sociais têm levantado sérias preocupações quanto ao seu impacto sobre a saúde mental dessa faixa etária.
Um dos principais efeitos negativos observados é o aumento da ansiedade e da depressão entre os jovens. O uso constante das redes sociais frequentemente os expõe a padrões irreais de beleza, sucesso e felicidade, promovidos por influenciadores e celebridades digitais. Essa comparação constante pode levar a sentimentos de inadequação, baixa autoestima e frustração.
Outro ponto importante a se citar é o grande impacto que os influenciadores digitais têm um na vida dos jovens, afetando a sua formação, comportamento e até mesmo a saúde mental. Eles podem influenciar escolhas de consumo, padrões de beleza e até mesmo valores e crenças. No entanto, essa influência pode ser tanto positiva quanto negativa, dependendo do conteúdo e da capacidade do jovem de discernir o que é real e o que é idealizado. O desafio é garantir que esse impacto seja positivo, com as famílias e escolas desempenhando um papel ativo na orientação dos jovens nesse ambiente digital em constante evolução.
Em resumo, as redes sociais inovaram o ramo da comunicação de uma fora rápida, porém gradativa, apresentando nichos diversos para todos os interesses da sociedade, de forma que prenda o usuário às informações apresentadas. Essa interação que a mídia social traz, promove relações complexas com a mente do jovem, que passa por momentos de instabilidade constante durante a adolescência, o que pode tornar as mídias sociais prejudiciais à saúde mental dos jovens
