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O Ciclo de Vida de uma Estrela

  • Pedro Rios e Theo Bicalho - 2º ML
  • 26 de set.
  • 3 min de leitura

As estrelas são a parte principal de um sistema solar, sendo sempre retratadas como gigantes esferas de plasma primordiais que permanecem milhões de anos “vivas”, consideradas quase imortais se comparadas ao tempo de vida humano e biológico no geral. Entretanto é importante afirmar, que apesar de duradouro as estrelas acabam, não só acabam como começam, e nesse artigo mostraremos como funciona o ciclo de uma estrela desde sua criação até seu fim, pois assim como a água ou a vida as estrelas funcionam a partir de um ciclo.  


Início do ciclo:

A partir de nuvens interestelares constituídas majoritariamente de gás e poeira, denominadas nebulosas, que colapsam sobre sua própria gravidade ocasionando na concentração de glóbulos   de gás e poeira com altas temperaturas, devido a grande contração gravitacional. Tal processo dá origem a o que é denominado de protoestrela, que se trata da fase inicial de uma estrela em que ainda não realiza o processo de fusão nuclear, processo este caracterizado pela união de dois ou mais núcleos                       atômicos liberando uma significativa quantidade de energia. 


Sequência principal:

Quando a protoestrela atinge uma temperatura a fusão nuclear (processo anteriormente explicado) se inicia por consequência estabilização do corpo celeste, devido à alta liberação de energia que com sua pressão contrabalança a pressão gravitacional, transformando a até então protoestrela em uma estrela de sequência principal. Essa fase da estrela trata-se da fase mais duradoura e estável, em que a maior parte das estrelas no universo estão. 


Gigantes vermelhas e Anãs brancas ( estrelas de média ou pouca massa)

A partir de milhões de anos, quando uma estrela de pouca ou média massa chega ao fim do ciclo (o hidrogênio presente no núcleo da estrela se esgota) proporciona o início da fase denominada gigante vermelha, nessa fase, a estrela passa a fusar hélio em carbono e oxigênio, o que causa a expansão de suas camadas externas e a formação de uma atmosfera mais fria.  Com o tempo a gigante vermelha perdeu suas camadas externas, formando a partir da contração de seu núcleo denso uma anã branca, um tipo de estela composta principalmente de oxigênio e carbono e que não realizam significativas reações nucleares, portanto conseguem se manter luminosas durante um longo período 


Buraco negro e estrela de nêutrons (estrelas de grande massa)

Por fim, quando a estrela tem uma massa considerável (especificamente oito vezes ou mais a massa do Sol) chega ao fim do seu ciclo ocorre um fenômeno chamado supernova que se trata de uma explosão massiva de energia, sendo um dos eventos mais energéticos e brilhantes do universo. Tal processo ocorre a partir do esgotamento do combustível da estrela, ocasionando num colapso gravitacional que gera uma quantidade exorbitante de energia que é liberada em forma de explosão, projetando as camadas externas da estrela para o espaço em alta velocidade. A partir dos remanescentes de uma supernova é criado dois corpos celestes, as estrelas de Nêutrons, caracterizadas por sua composição inteiramente de Nêutrons (partículas subatômicas), fortes campos magnéticos   junto a sua alta densidade e rotação rápida, e os buracos negros definidos por regiões do espaço-tempo com um campo gravitacional tão intenso que impede a fuga de qualquer coisa, incluindo a luz.


Conclusão

Por conclusão percebe-se que apesar de duradouras as estrelas seguem um ciclo que se repete, já que as supernovas dão origem a nebulosas que dão origem às estrelas, que em sua morte criam as supernovas.


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Fontes:

Wikipédia

Brasil escola 


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