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Nazifacismo

mai 28

2 min de leitura

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Dentre as inúmeras consequências impostas aos países derrotados na Primeira Guerra Mundial, destaca-se uma que ainda reverbera na atualidade: a ideologia nazifascista, especialmente o nazismo. Formulado a partir das ideias contidas no livro Mein Kampf, de Adolf Hitler, o nazismo defende a supremacia da raça ariana sobre as demais, o direito de subjugar outros povos e projetos políticos centralistas, como a construção de uma capital mundial chamada Germânia. Embora inicialmente com impacto limitado, a obra passou a influenciar profundamente os sentimentos nacionalistas e revanchistas dos alemães, intensificado pelas imposições do Tratado de Versalhes, especialmente na construção do regime.


O regime nazista começou a ganhar espaço na política da República de Weimar nas

eleições de 1930, quando o Partido Nazista conquistou 107 assentos no Reichstag

(parlamento alemão). A consolidação do poder absoluto ocorreu em 1934, após a morte do presidente Paul von Hindenburg, momento em que Adolf Hitler acumulou os cargos de chanceler e presidente, autoproclamado-se Führer da Alemanha. Com isso, teve início uma campanha em massa contra as minorias, tendo os judeus como principais alvos. Eles foram progressivamente excluídos da vida pública por meio de leis discriminatórias, como as Leis de Nuremberg (1935), que proibiam casamentos entre judeus e arianos e retiravam a cidadania dos judeus alemães. Além disso, ciganos, homossexuais, pessoas com deficiência, comunistas e opositores políticos foram perseguidos, presos e executados. A propaganda nazista fomentava o ódio e a desumanização dessas populações.


Durante o mesmo período, sob a liderança de Benito Mussolini, o fascismo na Itália nasceu no começo dos anos 1900, sendo uma reação aos problemas econômicos e sociais que o país enfrentava depois da Primeira Guerra. Oficialmente criado em 1919, o movimento ganhou força rápido, usufruindo do temor comunista, do aumento de desempregados e da revolta com o Tratado de Versalhes. Em 1922, Mussolini conquistou o poder com a Marcha sobre Roma, estabelecendo uma ditadura que se manteve até 1943. O governo fascista implementou a censura, acabou com os partidos políticos opositores e utilizou a como o principal objeto de manipulação. Assim, o fascismo italiano é um momento histórico crucial para a expansão de governos autoritários na Europa no século 20, deixando como herança a repressão, um nacionalismo muito forte e o militarismo.


Tais movimentos, deixaram consequências devastadoras, como a Segunda Guerra Mundial, o Holocausto e a destruição de instituições democráticas. Com ideologias baseadas no autoritarismo, racismo e culto à força, regimes como o de Hitler e Mussolini promoveram genocídios e violações massivas dos direitos humanos. Embora derrotado militarmente em 1945, o nazifascismo ainda encontra ecos na atualidade por meio de grupos neonazistas e movimentos extremistas, que usam discursos de ódio e xenofobia para espalhar seus ideais. Esse ressurgimento, embora minoritário, preocupa especialistas e reforça a importância da memória histórica e da educação como barreiras contra o retorno de ideologias totalitárias.



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