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Mais que esporte: O poder das competições

  • Luiz Guilherme e Rafael Bastos - MC
  • 15 de ago.
  • 2 min de leitura

Desde muito anos atrás, os esportes deixaram de ser apenas competições e passaram a

ocupar um papel importante em um contexto internacional. Grandes eventos, como a Copa

do Mundo e os Jogos Olímpicos, são usados por países, além de atrações, como

ferramentas para apresentar à outros países sua cultura e infraestrutura, o que acaba

gerando uma atração de investimentos e crescimento do turismo. A geopolítica dos

esportes revela como países disputam a possibilidade de sediar eventos esportivos e

influência que efetua em diversos quesitos, mas principalmente no turismo.


Dois exemplso marcantes foram a realização dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 e os

Jogos Olímpicos do Brasil em 2014. Ambos países investiram em infraestrutura, segurança

e tecnologia para mostrar ao mundo sua cultura, costumes e um pouco de seu país. Os

eventos não atrairam apenas milhões de turistas, mas também serviu como vitrine para o

país reforçar sua imagem moderna e organizada. Uma coisa que ocorreu com o Brasil foi a capacidade apresentada aos outros países de sediar eventos de grande porte, mesmo

enfrentando críticas sobre gastos públicos e desigualdades sociais.


Esses eventos geram impactos diretos no turismo, que com a chegada de visitantes

internacionais, movimenta hotéis, restaurantes, comércio e serviços. Além disso, muitos

turistas retornam aos países anos depois, atraídos pela memória positiva do evento e para

aprofundar o conhecimento sobre a cultura. No entanto, existem desafios: em alguns casos,

a infraestrutura construída para os jogos se torna inútil e poucas vezes se reutilizando, e os

investimentos não se traduzem em benefícios duradouros para a população local.


A disputa geopolítica também aparece nas escolhas de sedes. Quando um país é escolhido

para sediar um evento esportivo, isso pode ser interpretado como um reconhecimento

internacional e, por isso, existem campanhas intensas e até disputas diplomáticas envolvidas. Em alguns casos, como na exclusão de países por motivos políticos ou conflitos, o esporte se torna palco de embates ideológicos.


Organizações como o Comitê Olímpico Internacional e a FIFA tentam manter uma postura neutra, mas frequentemente precisam intervir para evitar confrontos entre nações com

disputas territoriais ou políticas nessas decisões. O esporte, nesse contexto, se torna

reflexo de algo maior: a busca por reconhecimento, influência e identidade nacional.


No fim das contas, a geopolítica dos esportes e o turismo caminham juntos. Enquanto

atletas competem por medalhas, seus países competem por prestígio. E os turistas, muitas

vezes, são levados por essa disputa para verem os jogos, mas acabam conhecendo o país

e sua cultura, significando que o objetivo do país-sede, em apresentar sua cultura e trazer

turistas, foi cumprido.

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