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Geopolítica no Esporte

  • Bernardo Couto e Lucas Dias 2 MT
  • 27 de ago.
  • 1 min de leitura

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A geopolítica no esporte se refere ao uso de eventos esportivos como instrumentos de poder, influência e estratégia entre nações. Embora o esporte seja comúnmente associado à união entre os povos, ele frequentemente reflete disputas políticas, ideológicas e territoriais. Ao longo da história, países têm usado competições esportivas como vitrines para mostrar poder econômica, estabilidade política e prestígio internacional.


Durante a Guerra Fria, os Jogos Olímpicos viraram palco de rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética. Cada medalha conquistada era tratada como símbolo da superioridade de um sistema político. O boicote olímpico de 1980, liderado pelos EUA contra os Jogos de Moscou, e o contra-boicote soviético em 1984, nos Jogos de Los Angeles, são exemplos claros de como o esporte foi utilizado para enviar mensagens políticas ao mundo.

Nos tempos atuais, países como China, Catar e Rússia investem pesado em mega eventos esportivos para melhorar sua imagem global, prática conhecida como “sportswashing”. Ao sediar Copas do Mundo e Olimpíadas, essas nações tentam tirar o foco de críticas sobre direitos humanos e regimes autoritários, apresentando-se ao mundo como modernas e acolhedoras. Assim, o esporte se transforma em ferramenta de propaganda e diplomacia internacional.

Além dos governos, os próprios atletas também têm se posicionado politicamente, ampliando a dimensão geopolítica do esporte. Movimentos como “Black Lives Matter” influenciaram protestos em ligas como a NBA e a NFL, demonstrando que o esporte não está isolado da sociedade. Assim, o esporte se torna uma arena onde não apenas se disputam títulos, mas também ideias, direitos e visões de mundo.


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