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Confronto da Sérvia e do Kosovo refletido no esporte

  • Isadora Horta e Sophia Cândido - 2ºMC
  • 13 de ago.
  • 2 min de leitura

Entre 1998 e 1999 eclodiu a guerra do Kosovo, que tinha como maioria étinica da população

albaneses mulçumanos que queriam a independência do Kosovo desde 1970. Quando Milosević chega ao poder na Sérvia ocorre a supressão do idioma Kosovar e a maioria Sérvia ocupa os cargos oficiais, visando deter o nacionalismo albaneses no Kosovo. Além disso a sede da Igreja ortodoxa Sérvia era localizada no kosovo, mesmo local da derrota servia para os turcos em 1912 a vitória, por isso era um local sagrado para os servio o que fez com que Milosević se recusasse a reconhecer os direitos da maioria albanesa.


1996, os kosovares formaram o Exército de Libertação do Kosovo (KLA), um grupo de guerrilheiros de maioria albanesa que lutava pela independência da Sérvia. Entretanto, o movimento foi duramente reprimido pelo exército sérvio, resultando em um conflito marcado por massacres, assassinatos em massa de albaneses e diversos crimes de guerra.


O conflito no Kosovo ganhou grande atenção internacional e só foi resolvido com a intervenção da OTAN. A aliança iniciou uma campanha de ataques aéreos contra alvos sérvios, focando principalmente na destruição da infraestrutura do governo da Sérvia. A ofensiv durou semanas e expandiu até Belgrado, capital sérvia, causando sérios danos à infraestrutura do país

.

Após os bombardeios, foi assinado um acordo de paz que determinou a retirada das Forças

Armadas sérvias da região e possibilitando o retorno de milhares de albaneses que haviam fugido. Forças de manutenção de paz da ONU se estabeleceram no Kosovo, que ficou sobre administrado pela organização.


Em fevereiro de 2008, o Kosovo declarou unilateralmente sua independência em relação à Sérvia. Países como Estados Unidos e diversos membros influentes da União Europeia reconheceram o novo Estado, mas outras nações como Rússia, Sérvia e Espanha, não aceitaram a independência. Em 2010, a Corte Internacional de Justiça, concluiu que a declaração não violava o direito internacional. Apesar disso, a Sérvia sustenta que não reconhece a soberania kosovar.


O futebol talvez seja o melhor exemplo dessa rivalidade. Quando Kosovo foi aceito como membro da FIFA e da UEFA em 2016, a reação da Servia foi imediata e negativa. Para Belgrado, reconhecer o Kosovo em arenas esportivas internacionais significava aceitar, ainda que imediatamente, sua soberania. Ainda sim a seleção kosovar passou a disputar competições oficiais como as eliminatórias

da Copa do Mundo e da Eurocopa , enfrentando nações que, diferentemente da Sérvia, reconhecem sua independência.


Com isso as federações da FIFA , da UEFA e do comitê olímpico internacional tentam manter a

postura de neutralidade. Muitas vezes é necessário que essas organizações precisam intervir para evitar que Kosovo e Servia se enfrentam diretamente por segurança, mas também para conter o uso político do esporte.


No fim das contas, o que ocorre é um reflexo de algo bem maior: a briga por reconhecimento,

território e identidade vai além da política e acaba se espalhando também pelo mundo do esporte

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