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Concreto e Natureza: Uma divisão de espaço constante

  • Bernardo e Bruna - 2ºMC
  • 15 de ago.
  • 1 min de leitura

Na cidade, as árvores agora quase falam. Pequenos sensores impostos nos troncos avisam quando precisam de água, quando estão absorvendo mais carbono ou quando um cupim se aproxima. A prefeitura diz que isso é biotecnologia a serviço da vida.


Mas, olhando da janela do carro, ainda se vê mais prédios que estruturas verdes. É como no filme Blade Runner, só que com plantas precisando sobreviver em meio ao concreto. A cada novo arranha-céu, o vento muda de direção e a sombra se estica mais sobre o asfalto.


Alguns vizinhos acham incrível: “agora temos natureza sob controle”. É necessário de chip para lembrar que ela existe.Talvez o futuro das cidades seja isso, uma negociação entre a

pressa das ruas e o silêncio das folhas.


No fim, quem sabe, o concreto e a clorofila aprendam a dividir o mesmo espaço

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