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Como as Ferrovias Podem Revolucionar a Logística e Reduzir o custo dos Alimentos no Brasil

mai 14

2 min de leitura

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As ferrovias brasileiras representam uma das maiores oportunidades de transformação

logística do país, especialmente no que diz respeito ao agronegócio e à redução do custo dos alimentos. Em um território continental como o Brasil, onde a produção agropecuária se concentra em regiões distantes dos grandes centros consumidores e dos portos exportadores, contar com um sistema ferroviário moderno, eficiente e abrangente não é apenas desejável: é essencial.


Atualmente, o transporte de cargas no Brasil ainda depende em grande parte das rodovias,

que enfrentam inúmeros desafios, como má conservação, altos custos operacionais, poluição

e lentidão. No caso do agronegócio, isso significa que a soja, o milho, a carne e tantos outros produtos precisam percorrer milhares de quilômetros por caminhões até chegarem ao seu destino. Esse trajeto caro e demorado acaba pesando diretamente no preço final dos

alimentos, tanto para o mercado interno quanto para os produtos exportados.


As ferrovias, por outro lado, são notoriamente mais econômicas e sustentáveis. Um único

trem pode transportar o equivalente a dezenas de caminhões, com menos consumo de

combustível, menos emissão de gases poluentes e maior eficiência no tempo e no custo por tonelada transportada. Ao baratear o escoamento da produção rural, as ferrovias ajudam a tornar o agronegócio mais competitivo no mercado internacional e, simultaneamente, colaboram para reduzir os preços dos alimentos que chegam à mesa do brasileiro.


Além disso, o desenvolvimento ferroviário estimula investimentos privados, movimenta a

indústria, gera empregos e promove a integração regional. Projetos como a Ferrovia Norte-Sul, a Ferrogrão e a expansão da Malha Paulista são exemplos concretos de como o país pode avançar nesse sentido. No entanto, para que essas iniciativas se consolidem, é preciso

superar entraves burocráticos, garantir segurança jurídica e priorizar políticas públicas que enxerguem a ferrovia como eixo estruturante do progresso nacional.


Portanto, apostar nas ferrovias é, em última instância, uma aposta na soberania alimentar, na competitividade econômica e na justiça social. Se queremos um Brasil mais eficiente, menos desigual e com comida mais barata na mesa de todos, o caminho passa, inevitavelmente,

pelos trilhos.



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