A Valorização do Indivíduo Ontem e Hoje
- Júlia G. e Ana Clara Andrade - 2ºMT
- 25 de jun.
- 2 min de leitura

O Humanismo, surgido na transição da Idade Média para a Idade Moderna, representou
uma profunda transformação no modo como o ser humano era compreendido. Ao colocar o indivíduo no centro do pensamento filosófico, artístico e científico, esse movimento marcou o início de uma nova era, em que o valor da razão, da liberdade e da dignidade humana passou a ser enfatizado. Ainda hoje, os princípios humanistas são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Durante a Idade Média, a visão dominante era teocêntrica, ou seja, Deus era o centro de
tudo, e o ser humano era visto principalmente como um pecador em busca de salvação. O Humanismo rompe com essa lógica ao defender o antropocentrismo, destacando que o ser humano é capaz de pensar, criar, transformar a realidade e buscar seu próprio
desenvolvimento intelectual, moral e artístico. Essa mudança influenciou o surgimento de importantes pensadores, como Erasmo de Roterdã, e de artistas como Leonardo da Vinci, que celebraram a beleza, a inteligência e a complexidade da condição humana.
A valorização do indivíduo, defendida pelos humanistas, também está relacionada ao
respeito pelas diferenças e ao reconhecimento da dignidade de cada ser humano. Em um mundo contemporâneo marcado por desigualdades sociais, intolerância e desumanização, os valores humanistas se tornam ainda mais urgentes. Garantir o acesso à educação, à cultura e aos direitos básicos é uma forma concreta de continuar esse legado, fortalecendo a autonomia e o potencial de cada indivíduo.
Portanto, o Humanismo não é apenas um movimento do passado, mas uma base ética e
filosófica que continua a inspirar a luta por uma sociedade onde o ser humano seja
respeitado em sua totalidade. Valorizar o indivíduo é, acima de tudo, reconhecer sua
humanidade, sua capacidade de pensar e sentir, e sua importância como agente de
transformação do mundo.
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