“A revolução Industrial na Inglaterra” de Arnold Toynbee
- Ana Clara Costa e Giovana Carolina - 2ºMT
- 9 de mai.
- 1 min de leitura
A Revolução Industrial ocorreu quando a produção manual foi substituída pelas máquinas, surgindo as fábricas e a crescente urbanização.
O livro “A Revolução Industrial na Inglaterra”, de Arnold Toynbee, descreve como a introdução das máquinas e das fábricas transformou profundamente a economia inglesa, mas também causou sofrimento aos trabalhadores, que passaram a viver em condições precárias nas cidades.
Ele foi um dos primeiros autores a usar o termo “Revolução Industrial” de forma sistemática e a analisar suas consequências sociais e econômicas. O livro aborda a transição da economia agrária tradicional para uma economia industrial capitalista na Inglaterra, principalmente entre os séculos XVIII e XIX.
Ele analisa como as novas tecnologias, como a máquina a vapor e os teares mecânicos, mudaram completamente a forma de produção e a vida das pessoas. A obra aborda ideias sobre como o sistema artesanal foi substituído pelas fábricas e as máquinas, o que levou à intensa exploração dos trabalhadores.
Toynbee também critica o aumento da desigualdade social, o empobrecimento dos operários e a má condição de vida no campo. Ele também analisa como esse período moldou a economia capitalista e reforçou a ideia de livre mercado, ainda que às custas das classes mais pobres.
Ele foi um dos primeiros autores a enxergar a Revolução Industrial não apenas como um avanço tecnológico, mas como um processo com grandes custos humanos. O livro de Toynbee não é só uma explicação factual, mas uma análise crítica da Revolução Industrial. Ele busca mostrar que o desenvolvimento
econômico não foi neutro: teve ganhadores e perdedores, e ele se posiciona ao lado dos trabalhadores que sofreram com essas mudanças.

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