Durante a história da humanidade tem se destacado atemporal mente questões relacionadas a busca do sentido da vida e a morte. Apesar de teologicamente a grande parte das religiões relativamente entrarem em um determinado consenso, afirmando que o propósito da vida é fazer o bem e adorar o sagrado, para em sua morte ser recompensado, a filosofia se difere em distintas vertentes de teorizar e interpretar os processos de vida e morte.
· Contudo a partir da interpretação da filosofia clássica a busca pelo sentido da vida estava frequentemente associada à ideia de alcançar a “eudaimonia”, ou seja, a felicidade plena e o bem-estar, tendo como um de seus principais defensores Aristóteles.
· Entretanto a partir de um ponto de vista mais atual, na filosofia moderna destaca-se principalmente duas formas de pensar, que se trata do:
Existencialismo de Sartre e o Niilismo de “Friedrich Nietzsche”, em que enquanto Sartre baseia sua tese na liberdade e a responsabilidade do indivíduo na criação do seu próprio sentido da vida, argumentando que a vida é uma "condição" que não possui um propósito pré-definido, sendo o indivíduo o responsável por atribuir-lhe significado através das suas escolhas e ações, Nietzsche tem a visão de que a vida não possui sentido inerente, argumenta que o sentido da vida é uma ilusão ou um conceito criado pelo homem.
Em suma, o sentido da vida e a morte na filosofia é um tema complexo e multifacetado, que reflete a busca humana por um propósito e significado na existência. Contudo não existe uma resposta ou ideia certa, em realidade cada perspectiva retrata e corresponde mais à pessoa que essencialmente buscar um significado concreto.
