A morte e o sentido da vida na filosofia
- Júlia G. e Ana Clara Andrade - 2ºMT
- 27 de ago.
- 1 min de leitura
Atualizado: 2 de set.

A morte é um mistério que sempre acompanhou a humanidade e, de certo modo, é o que faz a vida ter valor. Se todos fossem eternos, nada teria tanta importância, porque não haveria pressa em realizar sonhos ou tomar decisões. É justamente a consciência da finitude que dá sentido às nossas escolhas.
Epicuro dizia que não há motivo para temer a morte, porque, quando ela chega, já não estamos mais aqui para sentir dor. Santo Agostinho via a vida como uma preparação para a eternidade junto de Deus, e por isso a morte não era um fim, mas uma passagem. Já Camus acreditava que a vida pode parecer absurda, mas que esse absurdo abre espaço para a liberdade: cada pessoa pode escolher viver de forma autêntica e significativa.
Essas visões mostram que pensar sobre a morte não significa viver com medo, mas perceber a importância do tempo que se tem. Assim, a finitude não precisa ser vista como algo que esvazia a vida, mas como aquilo que dá profundidade a cada experiência.
Comentários