Inicialmente, pode-se pensar que a medicina e a física se diferem muito, e não se relacionam entre si. Entretanto, a realidade não condiz com tal ponto de vista, pois tecnologias provenientes dos conhecimentos físicos da parte do magnetismo interferem e influenciam na área médica. Um exemplo disso é a ressonância magnética, que consiste em um processo que fundamentalmente comprova a relação entre essas áreas do conhecimento. Assim, é possível compreender o tipo de relação mutualística entre ambas as áreas.
Ressonância Magnética (RM):
Em mais específico, o processo da RM se baseia em uma máquina em formato de tubo que, a partir de ímãs em seu interior, produz um campo magnético que alinham e excitam prótons da água presente no paciente. Então, o aparelho emite ondas de rádio que temporariamente desalinham os prótons. Conforme eles se realinham ocorre devido a esse movimento uma considerável liberação de energia que é captada e registrada pela máquina que computa esses sinais e produz uma imagem deles. Todavia é importante esclarecer que a RM tem papel fundamental para identificar desvios e doenças como tumores e permitindo uma análise mais detalhada de tecidos moles do corpo.
Algumas Doenças prevenidas e monitoradas pela RM
● Doença de Parkinson;
● Tumores benignos e malignos;
● Malformações cerebrais;
● Esclerose Múltipla;
● Epilepsia;
● Acidente Vascular Cerebral (AVC);
● Neurofibromatose;
● Alzheimer;
● Hérnias de disco;
● Espondilose;
Alguns outros exemplos de usos do magnetismo na medicina:
Magnetoterapia:
A magnetoterapia se trata do uso de campos magnéticos para tratar diversas
condições, como dores musculoesqueléticas, inflamações e problemas
circulatórios. Acredita-se que campos magnéticos podem estimular a
regeneração celular e aumentar a circulação sanguínea e reduzir a dor.
Radioterapia:
“A radioterapia, por exemplo, usa radiação ionizante para destruir células
cancerígenas ou impedir seu crescimento. Equipamentos de radioterapia empregam
aceleradores lineares, que geram feixes de fótons de alta energia ou partículas
carregadas, visando diretamente o tumor enquanto minimizam os danos às células
saudáveis “
Estimulação elétrica
“A estimulação elétrica é outra aplicação do eletromagnetismo na medicina. A
estimulação elétrica pode ser usada para tratar condições neurológicas, como doença
de Parkinson e epilepsia. Dispositivos como marcapassos cardíacos e desfibriladores
implantáveis também são exemplos de como o eletromagnetismo é usado para regular
a atividade elétrica do coração, corrigindo arritmias e melhorando a qualidade de vida
dos pacientes.”
Contudo, percebe-se que, em essência, a própria física é primordial para os desenvolvimentos médicos e de saúde. Portanto, a partir dessa análise nota-se a função da física em garantir e ajudar no bem estar e saúde. Entretanto, é importante alertar que apesar do foco desse texto no magnetismo não seria apenas essa área da física que contribui na medicina, pois sua relação é mais aprofundada.
