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A Cinética Química por Trás dos Fogos de Artifício do Ano Novo

  • Leonardo Carvalho e Sofia Melo - MT
  • 19 de nov.
  • 1 min de leitura
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Quando o relógio marca meia-noite no Ano Novo, o céu se ilumina com explosões

coloridas que parecem mágicas. Mas, por trás desse espetáculo, está a cinética química,

o ramo da química que estuda a velocidade das reações e os fatores que influenciam

essa velocidade.


Nos fogos de artifício, tudo acontece em questão de frações de segundo. Dentro de cada

bomba há misturas de oxidantes, combustíveis e sais metálicos. Quando o pavio é

aceso, inicia-se uma reação rápida de combustão. A velocidade dessa reação —

controlada pela cinética química — determina quão forte será a explosão, a altura que o

foguete alcança e até a intensidade das cores.


A temperatura é um dos fatores mais importantes: quanto maior ela fica dentro do

artefato, mais rápidas são as reações que liberam energia, luz e som. Por isso, a mistura

precisa ser cuidadosamente calculada para evitar explosões antes da hora.


Além disso, os diferentes metais presentes — como cobre, bário, estrôncio e sódio —

também dependem da cinética para liberar luz em cores específicas. Eles precisam

atingir temperaturas certas para emitir o brilho característico de cada um.


Assim, cada fogos que vemos no céu é um pequeno laboratório químico funcionando a

altíssima velocidade. E enquanto celebramos a chegada de um novo ano, é a cinética

química que faz o espetáculo acontecer de forma segura, rápida e colorida.





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