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Quarto de Despejo, diário de uma favelada

  • Isadora Santos - 1ºTG
  • 26 de jun. de 2024
  • 1 min de leitura

O livro se passa entre 1955 a 1960 escrito por Maria Carolina de Jesus, é uma obra que

conta sobre o seu dia a dia, escreve em seu diário pessoal contando sobre seu cotidiano vivendo na favela do Canindé, sendo catadora de papel e mãe solteira de três filhos ( João José, José Carlos, Vera Eunice) e uma mulher negra.

Carolina narra sem delongas a verdadeira realidade sobre a vida na favela, a conturbada relação com seus vizinhos, o preconceito racial sofrido, a falta de a água, o difícil acesso a saúde, e o que enfrenta para conseguir criar seus filhos. Também conta sobre a dor e angústia da fome, que quando ao dormir ter a incerteza se terá o que comer no dia de amanhã e ter que pegar comida do lixo.

A autora tem um olhar crítico sobre a situação de desigualdade social e política, reflete sobre como os políticos só utilizam dos pobres para se eleger e suas ações não agem nos mais necessitado, que são invisibilisados e deixados a margem.

Por trás dos obstáculos a escritora revela seu amor pelos livros e encanto pela leitura, em contraposição ao difícil acesso à educação.

A narrativa foi escrita na década de 1950 porém infelizmente ainda é atual com sua

triste realidade de extrema pobreza e gigantesca desigualdade social.

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