O filme começa com o jovem ladrão Bek (Brenton Thwaites), que se alia ao Deus Horus (Nikolaj Coster-Waldau) para salvar sua amada e resgatar o Egito do domínio do cruel Deus Set (Gerard Butler). Set tomou o trono de seu irmão Osíris e lançou o país em um caos sombrio. Bek e Horus enfrentam desafios sobrenaturais enquanto tentam recuperar o poder e restaurar a paz.
Os efeitos visuais são uma das características mais marcantes de Os Deuses do Egito. O filme utiliza CGI para criar criaturas mitológicas, cenários grandiosos e cenas de ação intensas. No entanto, esses efeitos são frequentemente exagerados, o que dá ao filme uma estética que pode parecer artificial para alguns espectadores. A representação dos deuses como seres gigantes com habilidades sobre-humanas é impressionante, mas o excesso de efeitos pode tornar a experiência visual cansativa.
O enredo, embora tenha uma premissa interessante, é criticado por ser previsível e repleto de clichês. As motivações dos personagens e os diálogos são superficiais, o que dificulta a criação de uma conexão emocional com o público. A atuação, especialmente a de Gerard Butler como o vilão Set, é intensa, mas por vezes exagerada.
Outro ponto que gerou controvérsia foi a escalação do elenco, majoritariamente composto por atores caucasianos interpretando personagens baseados na mitologia egípcia, o que suscitou discussões sobre a falta de diversidade e representatividade.
Apesar das críticas, Os Deuses do Egito pode ser uma opção divertida para quem busca um filme de ação sem grandes expectativas de profundidade. A produção é um espetáculo visual, com cenas de luta criativas e um ritmo acelerado, que pode agradar aos fãs de fantasia e de mitologia. Contudo, quem espera uma abordagem fiel ou mais séria da cultura egípcia pode se decepcionar com as liberdades tomadas pela narrativa