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Ilustres De Minas

jun 15

1 min de leitura

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Era uma manhã típica de Belo Horizonte, com o cheiro de café fresco e o barulho dos carros inundando a Praça Sete. Sentei-me em meu canto predileto da Cafeteria da Esquina, observando o vaivém dos mineiros. Abrindo meu caderno de anotações, tomei um gole da xícara, pronta para mais uma crônica.


Minas Gerais, ah, Minas Gerais! Terra de tantos nomes importantes. Pensei em Carlos Drummond de Andrade, em sua Itabira, criando poesias que abraçam a alma. Drummond tinha o poder de transformar a simplicidade da vida em versos eternos.


E Aleijadinho, o mestre do barroco mineiro? Suas obras em Ouro Preto e Congonhas são testemunhos de um talento divino, que desafiava as limitações físicas com determinação feroz. Aleijadinho não apenas criou, mas eternizou a fé e a cultura mineiras.


Não posso deixar de mencionar Tiradentes, herói da Inconfidência Mineira. Sua história de coragem e sacrifício ressoa nas ruas de Ouro Preto. Ele se tornou símbolo da luta pela liberdade.


E Milton Nascimento, a voz que ultrapassou fronteiras? Sua música, carregada de emoção e lirismo, é a trilha sonora de muitas gerações. "Coração de Estudante" ainda ecoa, lembrando-nos da importância da juventude e da esperança.


Enquanto terminava meu café, senti uma suave brisa trazer o cheiro de pão de queijo recém-assado. Minas Gerais é assim, um estado que inspira e acolhe com suas histórias e personagens. Fechei o caderno, satisfeita com as palavras. Afinal, a crônica é uma celebração dos momentos e das pessoas que enriquecem o cotidiano. E, em Minas, essa riqueza está em cada pedra, sorriso e história que encontramos pelo caminho.

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