Ifigênia

O livro Ifigênia, de Teresa de la Parra, conta a história de Maria Eugênia, uma jovem de 18 anos que, após a morte da mãe, vai morar com o pai na Europa. No entanto, após o falecimento do pai, ela é obrigada a voltar para Caracas. Ao chegar, Maria Eugênia encontra uma cidade e uma família extremamente conservadoras, que não condizem com suas opiniões e seu modo de vida.

Observando o comportamento de Maria Eugênia, que não se encaixa nos padrões estabelecidos para as mulheres da época, sua família decide enviá-la para uma fazenda, na tentativa de moldá-la de acordo com as expectativas sociais. Ao retornar, ela já se mostra mais adequada às imposições familiares.

Maria Eugênia conhece então um pretendente, um homem extremamente machista, que reflete as normas da época. Ele a proíbe de usar determinados tipos de roupas e acredita que o lugar da mulher é exclusivamente no lar. Diante da perda de tudo com a morte dos pais, e na esperança de garantir um futuro e um sustento, Maria Eugênia começa a se adequar às condições impostas, confundindo submissão com amor.

Mais tarde, ela conhece outro homem por quem se apaixona, o que a faz questionar se realmente deseja se casar. No entanto, a pressão social prevalece, e Maria Eugênia acaba cedendo ao casamento.

O livro revela como a sociedade molda as mulheres para que elas se tornem submissas, resultando, muitas vezes, em infelicidade.