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Filme: O Homem das Multidões - resenha

jun 13

1 min de leitura

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O "Homem das Multidões" é, em essência, uma obra que transcende sua época, oferecendo uma reflexão atemporal sobre a solidão e a busca por significado em um mundo cada vez mais impessoal. A habilidade de Poe em capturar a essência do espírito humano, suas inseguranças e mistérios, torna esta novela uma leitura imprescindível para os admiradores de literatura clássica e psicológica.

A novela é marcada pela atmosfera sombria e inquietante, típica de Poe, e pela exploração psicológica dos personagens. A descrição meticulosa e o suspense crescente criam uma tensão palpável que mantém o leitor intrigado até o final. A conclusão, que revela que o homem das multidões é irreconhecível e indissolúvel da própria multidão, sugere uma visão pessimista da humanidade, onde o anonimato e a solidão são inescapáveis.

Poe utiliza essa narrativa para tecer um comentário incisivo sobre a condição humana e a natureza das grandes cidades. O velho é, na verdade, um reflexo da alienação moderna, alguém que busca incessantemente a companhia dos outros mas nunca consegue verdadeiramente se conectar. O narrador, por sua vez, atua como uma espécie de detetive psicológico, tentando entender e decifrar o mistério da existência humana.

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