A escravidão é um sistema econômico onde o indivíduo “dominante” utiliza de violência física, psicológica ou patrimonial como meio de obtenção da força de trabalho do indivíduo “dominado”, podendo ou não possuir teor racista.
Essa problemática assolou não apenas o Brasil como todo o mundo principalmente nas regiões coloniais durante o processo expansionista, contudo, mostra-se ainda hoje -de forma velada- um importante fator para a engrenagem financeira do capitalismo moderno.
Desse modo, a escravidão se divide entre três principais vertentes, são elas:
Escravidão Antiga: idealizada no período histórico dotado como Antiguidade, caracterizava-se como a submissão de povos vencidos a trabalhos forçados pelos conquistadores após um conflito armado.
Escravidão Colonial: protagonizada em especial no período expansionista, onde, após a dominação de territórios na Ásia, América e África (pelas principais potências europeias), se utilizava de mão de obra negra, com destaque a africana, para obtenção de lucro, sobre diversas alegações pseudocientíficas (como o Darwinismo Social) que tornavam a prática aceita socialmente.
Escravidão Moderna: destaca-se no período contemporâneo, sendo atrelado ao trabalho forçado que envolve restrições à liberdade do funcionário, onde ele é submetido a prestação de serviços, sem receber pagamento (ou um valor insuficiente para necessidades básicas), sendo extremamente comuns entre imigrantes ilegais e nas fabricas asiáticas, onde a população supera a demanda necessária de trabalho.
Portanto, a escravidão além de ir de embate aos direitos humanos pela restrição da liberdade pessoal, deixa marcas estruturais nas sociedades, sendo distorcidas com o passar do tempo em preconceitos e atrasos econômicos em diversos estados nacionais como no Brasil.


