“O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem uma perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso.” A afirmação de Darcy Ribeiro, antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e político brasileiro, é um exemplo da consequência da influência da escravidão na desigualdade social no Brasil, algo que é vivenciado por mais da metade da população brasileira.
Desigualdade de renda, descriminação racial e exclusão social, são apenas alguns exemplos das várias formas de desigualdade social advindas do período escravocrata no Brasil, o qual deixou um legado de dor e sofrimento para milhares de pessoas. O racismo presente nos tempos atuais é fruto de um passado brutal e desumano, que marcou a história mundial e Brasileira. A escravidão foi a base da economia do país por quase quatro séculos, influenciando profundamente a sociedade, cultura e política. Em 1888, a Lei Áurea foi assinada pela Princesa Isabel, abolindo-a oficialmente, porém, a abolição da escravidão de forma alguma significou a abolição da descriminação, do preconceito e do racismo presente, ainda, nos dias atuais.
A escravidão foi a base da economia do país por quase quatro séculos, influenciando profundamente a sociedade, cultura e política. Em 1888, a Lei Áurea foi assinada pela Princesa Isabel, abolindo-a oficialmente, porém, a abolição da escravidão de forma alguma significou a abolição da descriminação, do preconceito e do racismo presente, ainda, nos dias atuais.
