Diamantina: Joia Historitórica e Cultural de Minas Gerais

Diamantina foi o maior centro de extração de diamantes do mundo no século XVIII e, desde então, demonstra essa influência obtida dos respectivos povos, que lá passaram.

A descoberta das minas de ouro no Brasil, no final do século XVII, promoveu a formação de

uma rede de aglomerados urbanos inédita na América Portuguesa. A formação da cidade de Diamantina se deu nesse contexto, com a descoberta e exploração do ouro no vale do córrego do Tijuco, pela bandeira liderada por Jerônimo Gouveia. Entretanto, não existia, naquele sítio, abundância de ouro, como a princípio se pensava. Diante disso, durante as buscas por ouro nos morros e vales ao norte da comarca de Serro Frio, alguns garimpeiros encontraram jazidas de diamantes, que, inicialmente, foram exploradas de forma clandestina, onde somente em 1729 a existência de minas de diamantes foi oficialmente reconhecida, e, a partir de então, o arraial se tornou uma das mais desejadas áreas de garimpo da Capitania de Minas

Gerais. Por certo, Diamantina apresenta uma grande bagagem cultural, que deve ser explorada.

Nos dias atuais, Diamantina é uma das cidades históricas de MG(Minas Gerais) mais visitada e conhecida, justo pelo fato de preservar até hoje um conjunto arquitetônico colonial, com casarões, igrejas e ruas de pedra que refletem seu passado histórico. Diamantina apresenta um bioma dividido pelo Cerrado e a Mata Atlântica, oferecendo uma paisagem natural

exuberante. A cidade tem um clima tropical de altitude, com temperaturas amenas ao longo do ano e um período chuvoso concentrado nos meses de verão. Essas características tornam a região propícia para o ecoturismo e atividades ao ar livre. Por certo, Diamantina apresenta uma grande bagagem cultural, cercada por paisagens naturais belas, que deve ser explorada.

Um exemplo de um evento tradicional em Diamantina, é a Vesperata, que consiste em um evento que exala a substância da alma musical de Diamantina, um espetáculo com origem nas práticas musicais do século XIX e que hoje é reconhecida como Patrimônio Cultural

Imaterial de Minas Gerais e símbolo do turismo e da cultura do Brasil, que promove a sustentabilidade cultural da cidade, seja por meio de sua arquitetura colonial, de suas bandas, ou pelo badalar dos sinos seculares. O espetáculo Vesperata proporciona uma experiência sonora imersiva que encanta e abrilhanta os olhos de quem o prestigia, além de estar agregada aos aspectos culturais e gastronômicos da região.

Outro exemplo de local para turistar em Diamantina, seria o Museu do Diamante, que tem sua atuação marcada pelo atendimento ao visitante que busca na instituição conhecer os contextos que favoreceram a vocação da cidade de Diamantina, desde o Arraial do Tijuco até a atualidade como polo minerador, em especial do ouro e do diamante. Além de ajudar a

entender como ocorreu o enriquecimento de Diamantina com a descoberta dos diamantes. Esse contexto habilita o Museu a ser um espaço de divulgação da memória, da história social e da cultura da cidade de Diamantina e de seus personagens, ultrapassando níveis mais concretos para alcançar aspectos mais subjetivos e imateriais dos processos socioculturais locais.