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Como a Copa Africana desmente a falsa alegação de que a França rouba jogadores

abr 9

2 min de leitura

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A Copa Africana de Nações é nada menos do que a competição de seleções mais equilibrada no mundo, com sete vencedores diferentes nas últimas sete edições. Nos últimos anos, também se tornou o palco de uma das mais conhecidas “fake news” sobre futebol: Na qual a França "não inclui" jogadores africanos Uma teoria simples, não aguenta uma simples checagem. O que acontece, na verdade, é o movimento inverso. A França se tornou uma grande fornecedora de jogadores para seleções africanas, e os filhos dos imigrantes estão ajudando a equipe francesa a escolher para qual país defenderia os africanos. Deste modo, há dois motivos principais: um é a identificação com o país de origem da família; outro, a concorrência menor por uma vaga na seleção. Seja por diversas razões, a Copa Africana de Nações deste ano reúne dezenas de casos. A atual campeã africana conta com ainda mais jogadores nascidos na França. Eram oito dos relacionados contra Gâmbia, incluindo o goleiro Édouard Mendy, ex-Chelsea, e o zagueiro Kalidou Koulibaly, este que chegou a defender a seleção sub-20 da França. O defensor, hoje no Al-Hilal, da Arábia Saudita, preferiu defender a terra dos seus familiares, apesar de ter a possibilidade de atuar na equipe principal dos Bleus. “Não me arrependo, porque quero escrever a história do futebol do Senegal”, disse na oportunidade. É incorreto dizer que Senegal, Marrocos, Argélia ou outros países africanos "roubaram" jogadores da França, afinal, há uma conexão familiar dos jogadores com os países que eles defendem. Por outro lado, é incorreto afirmar que a seleção francesa tira jogadores das equipes africanas. É difícil saber com precisão quando a "fake news" teve início, mas é possível determinar quando ela ganhou proporções mundiais: em 1998, quando a França conquistou seu primeiro título mundial, o político de extrema-direita Jean-Marie Le Pen afirmou que o time era "artificial" pois haviam "muitos jogadores de cor". Em 2006, durante a Copa do Mundo da Alemanha, Le Pen repetiu o discurso, acrescentando que "muita gente na França não se identifica com essa seleção".

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