A diáspora africana é o nome dado a dispersão dos povos africanos pelo mundo, especialmente por causa do tráfico de escravos no transatlântico que aconteceu entre os séculos XV e XIX. Durante esse período, milhões de africanos foram sequestrados de suas terras e levados à força para trabalhar nas Américas, Europa e outras regiões, principalmente em plantações de açúcar, algodão e tabaco. Mesmo sob condições desumanas, os africanos levavam com eles suas culturas, religiões, músicas e costumes, que acabaram influenciando bastante as sociedades para onde foram levados.
Nas Américas, por exemplo, os descendentes desses africanos ajudaram a formar a cultura local. Hoje, em países da América Latina, Caribe e América do Norte, a influência africana está presente em muitas áreas da vida, como na comida, na música e nas religiões. No Brasil, essa influência é forte e pode ser vista no samba, no candomblé, na feijoada e até no jeito de falar. Além disso, os africanos escravizados resistiram de várias formas, como com os quilombos, que eram comunidades formadas por pessoas que escapavam da escravidão e lutavam por liberdade.
Mesmo depois da abolição da escravidão, os africanos e seus descendentes continuaram enfrentando muitos problemas, como o racismo e a desigualdade social, que existem até hoje. No entanto, apesar de todas as dificuldades, as pessoas da diáspora africana seguem sendo fundamentais na construção cultural, política e sociedade dos países onde vivem. A história da diáspora africana não é só sobre sofrimento; é também sobre resistência, luta e criatividade, mostrando como esse povo contribuiu para o mundo.